Em geral, todos (ou quase todos) temos alguma situação mais difícil na vida. Mais do que a situação difícil em si ou o que desencadeou a situação difícil, importa é o que conseguimos fazer com a tal situação difícil.

Uma atitude frequente é a que a pessoa use um calmante; importa qual calmante usa e o quanto usa. É muito frequente o uso do álcool, assim como do cigarro ou o calmante pode ser um ansiolitico,  receitado por médico.

Tanto de  um como de outro, o álcool, o tabaco ou o medicamento, o alivio que produzem é passageiro. Se a pessoa além de usar o calmante puder resolver a situação difícil, que bom! O perigo é que a situação difícil continue existindo e a pessoa continue usando a substância que lhe traz o alivio passageiro sem providenciar em investigar a situação difícil. Todas as substâncias calmantes, álcool, tabaco e também os medicamentos têm seus inconvenientes, um deles sendo que a pessoa passa a repetir seu uso e o corpo – o cérebro – passa a incitar essa repetição.

Podemos comparar com a situação de  uma pessoa com dor de dente; pode ser conveniente o uso de um analgésico para aliviar a dor; o perigo seria a pessoa continuar a usar o analgésico sem procurar o dentista que averigue e conserte o motivo da dor. Ou seja, que a pessoa não fique na dependência continuada da substância calmante, mas cuide de resolver ou pelo menos amenizar a situação difícil.

Também não adianta se queixar e se lamentar, é preciso lutar até dar certo. Alguém, com muita sabedoria disse:

“Não importa muito o que a vida faz para nós ...  o que importa mesmo é o que NÓS FAZEMOS com aquilo que a vida faz para nós !”